O jejum volta a moda! O jejum, com suas conotações religiosas e transgressoras, não passava de uma prática marginal e anacrônica, e ele está de volta (LESTRADE, T. 2015). Seria uma estratégia de saúde? A falta de comida estaria na origem da cura? Ou seria somente uma dieta de moda como tantas outras que vieram e foram descartadas sem resultado adequado para a saúde?

Há milhares de anos atrás, no começo da humanidade, o jejum era uma obrigação, pois para o ser humano se alimentar ele teria que caçar ou colher, não era todos os dias que se tinha comida abundante como nos tempos de hoje que entramos em um supermercado e encontramos muitas variedades de comida, o homem caçava ou colhia, o que não era fácil pelo ser humano ser nômade, e tinha comida para um ou dois dias, mas ao acabar ele poderia ficar horas e até dias sem comer até encontrar uma nova caça, e esse alimento, também por ser muito perecível estragava com facilidade aumentando ainda mais o tempo de jejum.

Já para os religiosos o jejum é uma prática de suas crenças com diferentes propósitos, é usado em religiões como o judaísmo, cristianismo, hinduísmo, islamismo e budismo. Os mais conhecidos são o ramadã e a quaresma.

O jejum intermitente é uma ferramenta que tem sido proposta repetidamente por especialistas em saúde devido aos seus benefícios no controle de peso, saúde cardiovascular e estresse oxidativo (Vasim at al., 2022). O jejum pode ser definido como a abstinência voluntária ou redução de alguns ou de todos os alimentos, bebidas ou ambos por um período de tempo.

Mas até onde o jejum intermitente seria uma boa estratégia para a saúde e para o emagrecimento? Será que o jejum intermitente realmente funciona?

A estratégia de Jejum Intermitente (JI) tem como hipóteses de influenciar a regulação metabólica através de efeitos sobre: ciclo circadiano, microbiota intestinal e modificação de comportamentos de estilo de vida (dieta, atividade e sono).

O jejum intermitente mostra-se promissor para o tratamento da obesidade, e ainda que o jejum intermitente seja uma estratégia moderadamente bem sucedida para a perda de peso, ele mostra a promessa de melhorar o controle glicêmico. Até o momento, os estudos foram pequenos e de curta duração, mas pesquisas de longo prazo são necessárias para entender o papel sustentável que o jejum intermitente pode desempenhar na perda de peso (Welton et al.).

“A British Dietetic Association (2014) suscita preocupações de que a perda rápida de peso associada ao jejum pode ser em grande parte devido à perda de água e glicogênio, em vez de gordura, e pode resultar em fadiga, tonturas e baixos níveis de energia. No, entanto, estudos recentes têm demonstrado que o jejum intermitente na população obesa causa efeitos metabólicos benéficos melhorando a saúde desses indivíduos.”

Os estudos também mostraram que o Jejum Intermitente é eficiente para benefícios como a melhora do metabolismo da glicose, da saúde cardiovascular, do sono e da função cerebral e cognitiva. No entanto, ainda há várias questões a serem investigadas e mais estudos são necessários para avaliação dos efeitos do jejum intermitente para o metabolismo humano.

Em relação a restrição calórica, o jejum intermitente se mostra com mais eficiência como uma estratégia para a perda de peso, mas em questão de qualquer dieta o melhor é procurar um nutricionista para se orientar em como fazer e para se manter saudável.

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Da sua nutri de verdade Paula Ferraz

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