A Câmara Municipal de Maringá aprovou, nesta terça-feira (27), a abertura de uma Comissão Processante para apurar a conduta da vereadora Cris Lauer (Novo). A decisão foi tomada após votação em plenário, com 17 votos favoráveis e 3 contrários.

O processo foi motivado por uma denúncia apresentada pelo advogado Kim Rafael Serena Antunes, baseada em condenação da vereadora, em primeira instância, por improbidade administrativa. Segundo a acusação, um ex-assessor da parlamentar teria atuado como advogado em ações particulares de Lauer, durante o expediente, sem receber pagamento, o que configuraria desvio de função.

Inicialmente, o pedido havia sido arquivado pela Mesa Executiva da Câmara. No entanto, uma decisão judicial determinou a continuidade do processo e a instauração da comissão.

Os vereadores Sidnei Telles (Podemos), Maninho (Republicanos) e William Gentil (PP) foram sorteados para compor a Comissão Processante, que terá até 90 dias para concluir os trabalhos. Cris Lauer tem um prazo de 10 dias para apresentar sua defesa.

Em discurso no plenário, a vereadora afirmou que buscou orientação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre a atuação do assessor e negou ter cometido qualquer irregularidade. Ela declarou ainda que recorrerá da decisão judicial.

Este é o segundo processo de cassação enfrentado por Cris Lauer no atual mandato. Em 2023, uma comissão semelhante foi arquivada pela Câmara.

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