O governo do Paraná implantou mais de 200 escolas cívico-militares no Estado, apontando ganhos na disciplina e nos resultados educacionais desse formato de educação. Os críticos da fórmula apontam que ela apenas mascara problemas como a desigualdade social em que vivem as comunidades assistidas por esses programas.

Na série de artigos do Bem Paraná sobre temas polêmicos da política local, os deputados Márcio Pacheco e Luciana Rafagnin refletem os prós e contras dessa política.

A formação da sociedade passa pelos bancos escolares. A rede de ensino deve levar em consideração as características e necessidades de cada município, bairro ou unidade escolar. Oferecendo uma nova possibilidade de melhoria, o governo do Paraná, em 2020, passou a ofertar o modelo cívico-militar para escolas em locais de vulnerabilidade social e baixo desempenho no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), desde que, aprovado em consulta pública à comunidade.

As cívico-militares são instituições públicas comuns em que a gestão de conduta, atividades de cidadania e civismo são responsabilidade de policiais militares (aposentados e inscritos voluntariamente no projeto), agora alçados ao cargo de monitores. A gestão pedagógica continua sob a responsabilidade de pedagogos e profissionais da Secretaria Estadual de Educação (SEED), diferentemente dos Colégios Militares, integrantes do Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB), coordenado pelo Exército Brasileiro, que atendem preferencialmente filhos de militares e que suas vagas remanescentes são preenchidas por concurso de admissão.

POR BEM PARANÁ

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